PARADA SUICIDA
PARADA SUICIDA
Mário Osny Rosa
Qual desses corações
É o mais desatinado.
Aquele que vive irrigando
O outro obstinado.
Esse obstinado só cria situação
Aquele que irriga sem parar.
Num trabalho em tensão
Logo se dele não cuidar.
Ele pode se cansar
E numa parada suicida.
Lá se vai mesmo à vida
Num eterno viajar.
São José/SC, 2 de novembro de 2.006.
morja@intergate.com.br