UNS DENTES

Soube reconhecer entre uns milhões,

Uns dentes, alvos e belos

que ilustravam um sorriso amarelo tímido

Eram dentes que falavam

com expressões de ternura

e eu apenas contemplava a terna brancura

O sorriso calmo, como lago límpido

AH! Os sorrisos!

Pena que não são eternos! Infinitos

São feitos de ossos

são degradáveis

E por vezes múltiplas, enterrados vivos...

RAQUEL CORDEIRO
Enviado por RAQUEL CORDEIRO em 19/02/2011
Código do texto: T2801030
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