VENHAM LEANDROS/BERNARDOS
Venham Leandros/Bernardos
De qualquer côr, não importa.
Laranjas, verdes ou pardos,
Entrarão pela mesma porta,
Mas com certas condições:
Entrem em democracia,
Não sejam camaleões,
Nem usem de hipocrisia.
Que não venha nenhum lobo,
Disfarçado de carneiro,
Que se diga ser do povo,
Mas não passa dum fiteiro.
Sou a favor dos montões
De seres com fome, oprimidos,
Que se contam aos milhões,
Neste mundo de fingidos,
Onde poucos são sinceros,
E muitos, os aldrabões,
Escrevem grandes exageros
E provocam confusões.
Defendo a boa cultura
E toda a arte, em geral.
Eu propago o que perdura
Deste nosso Portugal.
Defendo toda a ciência,
Ao serviço do progresso,
Mas não tenho paciência
P´ra lutas, com retrocesso.
Portanto, amigo leitor,
Neste blogue, em acção,
Entre, mas faça o favor
De escrever com o coração.
Adaptação dum poema que escrevi em 25/07/2009 para o blog "Mirante", do amigo João Soares, a propósito dum comentador que umas vezes assinava como Leandro, outras como Bernardo, escondendo, assim, a sua própria identidade.
Imagem de Miguel Letra
Venham Leandros/Bernardos
De qualquer côr, não importa.
Laranjas, verdes ou pardos,
Entrarão pela mesma porta,
Mas com certas condições:
Entrem em democracia,
Não sejam camaleões,
Nem usem de hipocrisia.
Que não venha nenhum lobo,
Disfarçado de carneiro,
Que se diga ser do povo,
Mas não passa dum fiteiro.
Sou a favor dos montões
De seres com fome, oprimidos,
Que se contam aos milhões,
Neste mundo de fingidos,
Onde poucos são sinceros,
E muitos, os aldrabões,
Escrevem grandes exageros
E provocam confusões.
Defendo a boa cultura
E toda a arte, em geral.
Eu propago o que perdura
Deste nosso Portugal.
Defendo toda a ciência,
Ao serviço do progresso,
Mas não tenho paciência
P´ra lutas, com retrocesso.
Portanto, amigo leitor,
Neste blogue, em acção,
Entre, mas faça o favor
De escrever com o coração.
Adaptação dum poema que escrevi em 25/07/2009 para o blog "Mirante", do amigo João Soares, a propósito dum comentador que umas vezes assinava como Leandro, outras como Bernardo, escondendo, assim, a sua própria identidade.
Imagem de Miguel Letra