ou talvez não possua
ouvidos tão apurados
quanto os do  poeta,

Quem sabe, minha alma, tão triste
esteja a bloquear meus sentidos...

Entretanto não desisto!
Insisto.
Em minha janela
debruço-me noite e dia
No afã de conseguir ouvir
As estrelas de Olavo.
Travo os ouvidos aos badulaques,
Aguço os sentidos e digo:
Boa noite, estrelas!

Espero resposta...


http://www.recantodasletras.com.br/audios/poesias/38115


Agradeço ao amigo Gomes da Silveira por sua linda e tão sensível interação:

"Ouvindo estrelas, você
Vai com Bilac ao sidéreo, 
Põe novos sóis à p s i q u ê,
d?Arte surfa no mistério."