Janela

A janela olha para fora.

Olhos docemente azuis

E nuvens brancas

Lhes encimam

Uma feição entrecortada

Pelo tempo...

A roseira com suas rosas

De nervura suave...

O gato a espreitar um inseto

Que surge do jardim...

Fatos numênicos

De ir-e-vir

Quotidianos.

Brilhos solares frágeis

Minguam o horizonte

Que se confunde

Com o céu,

Quando a Lua

Anuncia a noite

(Morre o dia...).

E a janela

Continua a

Olhar para fora.

(Danclads Lins de Andrade).

Danclads
Enviado por Danclads em 18/01/2011
Reeditado em 07/03/2011
Código do texto: T2736907
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