Escorpião

Meu poema parece confuso,

Gostaria que fosse difuso,

Ao falar do escorpião

Que ferroa a nação...

Ele não se alimenta de barata,

Nem de outros insetos.

Tem aparência imponente,

Mas de alma peçonhenta,

Portando nas garras veneno.

Frequenta os tapetes dos palácios.

Devia picar só o presidente,

Que, às vezes, depende do escorpião,

Para governar a nação.

O Presidente

Devia chamar o general,

Não me levem a mal,

Para puxar a sua espada,

Que vive enferrujada,

Para comandar a guerra

Contra fome e a pobreza.

Dos "Sem Terra", dos

"sem Teto"

Dos "Sem educação".

Extirpar o escorpião

Cheio de má intenção,

Que, sempre vence a eleição...

Enche os bolsos de corrupção

Desviam o dinheiro da nação

Usando o seu veneno é letal,

Eles são os filhos do mal,

Usam a pena de morte da fome.

Para extingui-los

Só o antídoto,

Sempre mal usado,

O sufrágio universal,

Embora paradoxal,

Legaliza o bom e o mau ladrão.

Tarcísio Ribeiro Costa

Tarcísio Ribeiro Costa
Enviado por Tarcísio Ribeiro Costa em 16/01/2011
Código do texto: T2732320