Escorpião
Meu poema parece confuso,
Gostaria que fosse difuso,
Ao falar do escorpião
Que ferroa a nação...
Ele não se alimenta de barata,
Nem de outros insetos.
Tem aparência imponente,
Mas de alma peçonhenta,
Portando nas garras veneno.
Frequenta os tapetes dos palácios.
Devia picar só o presidente,
Que, às vezes, depende do escorpião,
Para governar a nação.
O Presidente
Devia chamar o general,
Não me levem a mal,
Para puxar a sua espada,
Que vive enferrujada,
Para comandar a guerra
Contra fome e a pobreza.
Dos "Sem Terra", dos
"sem Teto"
Dos "Sem educação".
Extirpar o escorpião
Cheio de má intenção,
Que, sempre vence a eleição...
Enche os bolsos de corrupção
Desviam o dinheiro da nação
Usando o seu veneno é letal,
Eles são os filhos do mal,
Usam a pena de morte da fome.
Para extingui-los
Só o antídoto,
Sempre mal usado,
O sufrágio universal,
Embora paradoxal,
Legaliza o bom e o mau ladrão.
Tarcísio Ribeiro Costa