E quem ousa culpá-lo?
Ah, poeta! Que és se não um homem?
Traído pelo seu calor
Perdera o seu amor!
Mas que cruel mortalha amar
Estás tão só por um olhar!
Divino sofrimento o teu
Não o condeno
Tamanha frieza não foi concedida um amante
E a quem te chame tolo
Eu digo:
O amor está acima de sua compreensão!