A beleza do não estar.
Olho ao infinito sem alvo.
Encontro verdades em meio a cidades.
Meu corpo trepida de emoção.
Por vezes invento solidão.
Esta palavra, solidão.
É o mesmo que não estar.
Estando eu aqui, querendo estar lá.
Essa, é minha vontade.
Em todos amores que tive,
Amor tive que dá.
Escuro e sombrio é o infinito.
Pra mim basta segundos ao seu lado ficar.
Por vezes me sinto aflito,
ébrio penso e reflito.
Nesse branco papel sinto-me sóbrio,
Em cima dele postado, faço-me apaixonado.
Em torno desse mundo,
Fico assim a procurar.
Amores que um dia tive,
E amores que ei de encontrar.
Allan Ribeiro fraga