Psico-pata!
Tem mais ficar no meu partir,
Diante das pedras que não montei,
das cartas que abandonei,
e das pessoas sem culpas...
Cadê o ombro de cavaleiro andante?
Só vejo fotos suas de sorrisos não-sinceros,
tão óbvias que não mudam de lugar...
Sua boca metralha palavras,
que não deviam nem existir,
aliás, nem você...
De que você resiste?
é òdio?
Fraqueza?
Se protege tanto,
que tem medo até de si...
Lá vem a água da chuva,
lavar toda a sua sujeira,
Prepara o rodo que essa água o sol não seca...
Não vou enxugar nada depois do verão,
Nem pertencer a (à) ser algum...
Sei que não sabe o mal que faz,
mas como poderia saber na condição de:
Psico-pata!
Minha barriga dói, não só uma vez (ainda bem),
mas vá pensando que o amanhã existe,
ninguém que foi lá voltou vivo...
Se é tão esperta, porque não vem e corrigi minha frase?
e aquele jornal que embalava as frutas,
mesmo que de anteontem, não mentia: é tarde demais!!!