INDÔMITA

És a minha indômita fera ,

coisa inerente de uma rainha

quando chega a primavera,

és a paixão, és somente minha.

Este teu jeito implacável

de uma mulher resoluta

tem o teu lado amável,

a tua graça absoluta.

O meu coração fica triste

quando não te vejo ao meu lado

e quando ainda persiste

na trilha deste estranho fado.

Porém, de amor que quero,

te querer muito ao desejo

destes teus lábios singelos

tudo que eu quero é teu beijo.

Quero-te toda ao meu lado,

para os teus sonhos obtê-los

ver-me assim tão fadado,

enleado em teus cabelos.

Mas já conheço-te, fera,

que não se rende, nem fende,

quem te venera

de teu amor depende.

Indômita mulher da paixão,

teu coração, um tropel,

fanado o meu coração,

tua presença, um céu.

Mas no amor tem surpresas,

peço a D´us proteção:

Me guarde das minhas fraquezas,

não perca, eu, a noção!

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 23/12/2010
Código do texto: T2687724
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