Mãezinha do HC
È naquele banco que estou,
o da velha cena no Passeio Público
Que até é muito comum por aqui,,
ou é só imagem de uma Curitiba idealizada
ficando então nos olhos do povo
Cá assisto o transitar de pessoas,
no qual me alegro ao ver a inocência
Falo daquela que atravessa a moral,
que não percebe o significado do fardo que a envolve
E me entristeço ao ver mais uma inocência
Falo daquela que atravessa distraída,
que se envolve no fardo do significado que não percebe
Era só uma mãe, as de fora
que vem ser assistida no HC
Canalizando e canalizada pelo sistema
Em sua pressa sem lugar para chegar, puxa sua criança
imaginando ter as mesmas medidas de pernas
E a criança, ainda que no meio de tudo onde estou,
Ria pulando os pisos, apenas pisando nas pedras pretas ou brancas... não lembro