In Garapiá

Tomar o ar

Entrar no carro

A estrada chega

Milhões de insetos

nos observando

Estrada a pé

Lambe o mel

Teu sorriso me ilumina

Acompanho teus passos na trilha

O verde da mata sou eu

Pula pela pinguela

Comtempla flores até ser uma.

Sorrindo vamos,

felizes estamos,

bichinhos somos

andando sem parar

conversando, correndo, vibrando.

In Garapiá

o alabastro da janela d'alma

dilui-se para ser tudo ali.

Para a vida verde adentrar

até ser um só.

Para um reencontro em vegetal,

para um ovir de cantos próprios

para um vento que desvela

a presença pueril do ser.

Viva a Terra ainda sem Progresso!

In Garapiá

Magnabosco
Enviado por Magnabosco em 16/10/2006
Código do texto: T266195