In Garapiá
Tomar o ar
Entrar no carro
A estrada chega
Milhões de insetos
nos observando
Estrada a pé
Lambe o mel
Teu sorriso me ilumina
Acompanho teus passos na trilha
O verde da mata sou eu
Pula pela pinguela
Comtempla flores até ser uma.
Sorrindo vamos,
felizes estamos,
bichinhos somos
andando sem parar
conversando, correndo, vibrando.
In Garapiá
o alabastro da janela d'alma
dilui-se para ser tudo ali.
Para a vida verde adentrar
até ser um só.
Para um reencontro em vegetal,
para um ovir de cantos próprios
para um vento que desvela
a presença pueril do ser.
Viva a Terra ainda sem Progresso!
In Garapiá