EU FUI, AGORA JÁ ERA
Bebia meu aguardente,
Aconteceu de repente,
Fim, bem condizente?
Revolta do viciadão,
Disparo no coração,
Nenhuma pena não!
Vingança do marginal,
Era traficante banal,
Notícia de jornal...
Pouco tempo saboreei,
Vida minha condenei,
Presunto fresco virei.
Arrependido eu senti,
Depois que morri,
Sem estar aqui...
Um fantasma talvez?
Por esta insensatez,
Chegou minha vez...!
Mas, te importa?
Atrás desta porta,
Alma não morta?
Minha sina castigada,
Pela coca batizada.
Foi mal rapaziada!
Jamais tive apreço,
Paguei errado preço,
Então, aqui apodreço!