MENTIRAS
***
Degustei na escassez da minha boca,
O suculento e suave veneno seu,
E vi no cristalino da taça do pecado
Meus desejos esvair-se em prantos.
Vi nos teus soberbos lábios a candura
Que nunca existiu, a doçura
Nacarada que inebriou minh'alma
E deixou em desvario os dias meus.
Vi nas suas palavras sussurrantes, o solver
Das “verdades” ditas em sinfonias
Mentirosas, em prelúdio torrentes
Que ceraram meus tímpanos, e dilaceraram
Minh' inocência...
E assim vi a razão perder-se de vista em meus
Caminhos, vi-me cambaleante nas suas
frívolas palavras de mulher santa, vi em farrapos
Meu mirrado corpo gritar seu nome .
***
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Degustei na escassez da minha boca,
O suculento e suave veneno seu,
E vi no cristalino da taça do pecado
Meus desejos esvair-se em prantos.
Vi nos teus soberbos lábios a candura
Que nunca existiu, a doçura
Nacarada que inebriou minh'alma
E deixou em desvario os dias meus.
Vi nas suas palavras sussurrantes, o solver
Das “verdades” ditas em sinfonias
Mentirosas, em prelúdio torrentes
Que ceraram meus tímpanos, e dilaceraram
Minh' inocência...
E assim vi a razão perder-se de vista em meus
Caminhos, vi-me cambaleante nas suas
frívolas palavras de mulher santa, vi em farrapos
Meu mirrado corpo gritar seu nome .
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