Eco LXXVII
Passarão poemas - passos oscilantes
Nas eiras da sorte, das conquistas, das dores
Dos advindos de amores, temores, valores
Incontestáveis, irrelevantes, estonteantes.
As letras, como águas do regato, abundantes
Serão rio e seca, mar aberto no deserto`
Por onde espiamos - olhos atentos, feridos
Lavados de ungüentos de acertos que vieram antes.
E siamesas desventuras ensejarão farturas
Ousadia e temor na muleta dos ventos - bagagem
Irrisórias, simplórias, latentes feito sementes
Baobás e Carvalhos, supresas da nossa viagem
Reverso dos versos, aos pares, aos mares, aos ares,
Lançados voantes, ou repousando ao pé das sementes
Restaremos neófitos em comunhão
E de tudo, ora ido e só começado
Dirão nossos versos, testemunhos grafados:
- Que passem os passos; mas os poemas ficarão!
Passarão poemas - passos oscilantes
Nas eiras da sorte, das conquistas, das dores
Dos advindos de amores, temores, valores
Incontestáveis, irrelevantes, estonteantes.
As letras, como águas do regato, abundantes
Serão rio e seca, mar aberto no deserto`
Por onde espiamos - olhos atentos, feridos
Lavados de ungüentos de acertos que vieram antes.
E siamesas desventuras ensejarão farturas
Ousadia e temor na muleta dos ventos - bagagem
Irrisórias, simplórias, latentes feito sementes
Baobás e Carvalhos, supresas da nossa viagem
Reverso dos versos, aos pares, aos mares, aos ares,
Lançados voantes, ou repousando ao pé das sementes
Restaremos neófitos em comunhão
E de tudo, ora ido e só começado
Dirão nossos versos, testemunhos grafados:
- Que passem os passos; mas os poemas ficarão!