DOCE DELÍRIO

Nasce o dia e um novo amor,

que diria da mais bela flor,

que me impregna com seu odor,

seu pólen reprodutor?

Tua admiração que me encanta,

teu olhos que me lêem vivazes,

tua lascívia que me canta

e teus dizeres de "capazes".

Vou me expressando furtivo,

falando do meu amor

com estilo imaginativo

dos meus versos a compor.

Olhei tua face e perdi a razão,

minha vida lancei no espaço

ao mergulhar desmedido nesta paixão

sonhando apenas com um abraço.

Cada noite que eu sonho

Ando pelas brumas em tua praia,

Meu coração se perde tristonho;

Infeliz ao som do atalaia

Lânguido do desejo bisonho

Amante da tua tocaia.

Fico a mercê de tua beleza,

de teus cabelos de musa,

de tua cultura e riqueza

e de tua fala confusa.

O meu doce delírio

por tuas lindas curvas,

dos meus olhos o colírio,

tu, que a minha vida turvas.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 15/11/2010
Reeditado em 15/11/2010
Código do texto: T2616558
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