A FORÇA DA LEMBRANÇA

Vivi uma infância tão intensa

Tão bem vivida que,

De vez em quando

Ela me quer de novo

Me chama de volta

Tempo e espaço desenham-se

Com a força da lembrança

Atravesso as janela

Abertas da infância

Sem medir o tempo

Como ontem e amanhã.

O tempo é insuficiente

Para limitar a elasticidade

Da imaginação.

Na irregularidade do tempo

Ela me leva pelos caminhos

Do meu sentir.

Encaixo-me eu

E todos os meus pedaços

E, inteira,

Sou criança outra vez.

Marsoalex
Enviado por Marsoalex em 10/11/2010
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