*O AGORA
O agora é neste momento
Quando o sol pede abrigo
Na noite do isolamento
Fingindo fugir do perigo
É neste agora que as luzes
Bloqueiam o pensamento
Vendo apenas as cruzes
Que o dia ousou lamento
É neste agora que apressado
O corpo procura tormento
Recolhe-se cansado ao lado
Promete em juramento
Não mais usar o pecado
Castigo que vem do além
Passado este momento
Tudo retorna e vem
Com cara de esquecimento
E do gozo um novo achado
Esquece o recolhimento
Só agora neste momento
sonianogueira
O Agora
Efigênia Coutinho
O agora é esse segundo,
longo e emocionado,
que é sempre bem-vindo.
O agora é esse segundo
que fica enamorado...
intenso, e tona-se infindo.
O agora é esse segundo
que se vive no momento
e que se idealiza fecundo.
O agora é esse segundo
que chega sedento...
para mostrar-se ao mundo.
O agora é esse segundo
que se vive, desejando
o amor mais profundo.
O agora é esse segundo
na esperar do amanhecer
para viver novo segundo.
Balneário Camboriú
Novembro 2010
O agora é neste momento
Quando o sol pede abrigo
Na noite do isolamento
Fingindo fugir do perigo
É neste agora que as luzes
Bloqueiam o pensamento
Vendo apenas as cruzes
Que o dia ousou lamento
É neste agora que apressado
O corpo procura tormento
Recolhe-se cansado ao lado
Promete em juramento
Não mais usar o pecado
Castigo que vem do além
Passado este momento
Tudo retorna e vem
Com cara de esquecimento
E do gozo um novo achado
Esquece o recolhimento
Só agora neste momento
sonianogueira
O Agora
Efigênia Coutinho
O agora é esse segundo,
longo e emocionado,
que é sempre bem-vindo.
O agora é esse segundo
que fica enamorado...
intenso, e tona-se infindo.
O agora é esse segundo
que se vive no momento
e que se idealiza fecundo.
O agora é esse segundo
que chega sedento...
para mostrar-se ao mundo.
O agora é esse segundo
que se vive, desejando
o amor mais profundo.
O agora é esse segundo
na esperar do amanhecer
para viver novo segundo.
Balneário Camboriú
Novembro 2010