Nas encostas do morro, em meio a pedraria
ouve-se o gemido do vento movendo os ramos
eu solitária na ansia do término de mais um dia
imóvel, sem brilho, envolta em uma porção de panos
olhos fixos no balançar das copas das árvores altas
representando o caminhar de grande multidão
e nesse vai e vem como em uma valsa
me percebo pequena estática no chão
Imagino quantos viajam nesse balançar
num instante deixo o chão e começo a voar
e com a música do vento me entrego a esse acalentar
sou parte do vento, na encosta devo soprar
essa barreira preciso atravessar
mas o sonho é mais forte, não consigo acordar...
ouve-se o gemido do vento movendo os ramos
eu solitária na ansia do término de mais um dia
imóvel, sem brilho, envolta em uma porção de panos
olhos fixos no balançar das copas das árvores altas
representando o caminhar de grande multidão
e nesse vai e vem como em uma valsa
me percebo pequena estática no chão
Imagino quantos viajam nesse balançar
num instante deixo o chão e começo a voar
e com a música do vento me entrego a esse acalentar
sou parte do vento, na encosta devo soprar
essa barreira preciso atravessar
mas o sonho é mais forte, não consigo acordar...