O silêncio
O dia se vai, o sol se põe.
a lua feliz vem emergir na noite,
Ciclo vital, e a vida tão natural.
Incita-me a escrever trovas, versos, canções.
Idéias do homem, simples menestrel.
Em sua cama macia permanece.
Se cobre em lençóis de nuvens.
Adjetivos para o amor, para ti a cama é o céu.
Eu o poeta, conjugo os verbos,
Jogos de sonetos, o amor é vida, eu quem diga.
Papel e caneta, mente vazia, brota da alma, a poesia.
Coroa de estrelas, para ti eu oferto.
Na brisa da noite, o calor ameniza.
Ouvindo o silêncio das ruas, latidos e miados.
Assim é o animal quando se sente ameaçado.
O tempo fugaz, não se interrompe nem escraviza,
As almas humanas, em vibrante trinado, sombras impressas.
Repetindo o ciclo natural, tal qual pássaros em alarde.
Repentinamente a lua, despareceu no dia em um único instante.
É assim a paixão, fere e cura amor verdadeiro ou alma perversa.
Nas rimas da vida eu me entrego, ao amor me apego,
Sou poeta, homem, amante ser que sente na carne e n alma
Quando este estiveres a ler saberás, que a ti tudo interessa.
ELVIS R. Jz™