JUVENTUDE PERDIDA

Juventude perdida, fria,

a noite longa que não amanhece

a infância que não vê o dia

um caráter que não enaltece.

Não conhece o estágio

do ciclo evolutivo

sua mente tão ágio

já se perde o motivo.

O homem não foi menino

e o menino já era adulto

pensou traçar seu destino

mas viu passar tudo como um vulto.

Pobre menino homem

que já não tem mais o seu porto

das angútias que consomem

não sabe se vive ou se está morto!

Deste menino não terás compaixão,

pois ninguém viu passar a sua vida

não se vê alguma solução

não se cura dele a ferida.

Vai homem, sem passado,

vai passado que não o conheceu!

Tudo agora é enfado

é certo que seu destino morrreu.

Não lhe conserva mais as amizades,

todos eles o abandonaram,

porque não conheceu a própria vontade,

sem destino, ignoraram.

Sem brinquedos, nem bélicos,

sem namoricos, só trabalho,

sem diversões, tornam-se céticos,

fim da juventude, vil atalho.

(YEHORAM)

YEHORAM BARUCH HABIBI
Enviado por YEHORAM BARUCH HABIBI em 13/10/2010
Código do texto: T2553825
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