AMOR CEGO
AMOR CEGO
Sem métrica
Ver com os olhos do amor
As mil belezas da vida.
Cultiva-SE dotes da dor
Aumentando a ferida.
Mas não pode se supor
Se haverá despedida.
Ou se ela tem cor
Ou se descolorida.
Nem um dia se quer
Digo tudo enxergo
No coração de mulher.
Amar jamais ora nego
Por mais que eu tento ver
Juro sempre estou cego.
Goiânia, 12 de outubro de 2010.