PECADOS

São pecados arrastados,

os sinais que flutuam no redor,

são já muitos amontoados,

que dão á costa sem pudor...

São sentimentos que equivalem,

a entradas sem saídas,

à espera que as soltas se calem,

pragmáticas tão parecidas...

Essas Linguas da multidão,

que condenam o Mar salgado,

sem mar....qual imensidão,

traduzindo o meu pecado...

Resistente sem saída,

pede misericórdia ao Coração!...

que marcou uma rota nessa vida,

sem pensar muito na multidão...

Os que cobram sem saber,

avistando a superfície,

no Mar salgado não vão ver,

o meu pecado...

a minha especíe...

Nuno Godinho

10-10-10