Louvado seja meu Deus
E para sempre sê louvado
Ô caixeiro meu amigo
Desça lá uma talagada
Da branquinha mais gostosa
Mais famosa dessas bandas
Pra tirar o seco da goela
De toda fina poeira
Das estradas de meu Deus
Tudo antes de encher o bucho
Pra tira-gosto serve bem
De carne seca boa lapa
E um punhado de farinha
Não dispense a malagueta...
De ladinho deixa um quarto
De manteiga de garrafa
Só pra abrir o apetite
Vê também fumo de rolo
E palito para os dentes
Seu caixeiro, quanto custa
Se eu tiver que te pagar?
A moeda que eu trago
É aquela no embornal
Garrucha boa tá ali
Eu nunca vi essa falhar
Dá pra nós negociar?