ÁGAPE
ÁGAPE
quando eu for
enfim
não fiques assim
quieto
silencioso
querubim
quando eu de mim partir
não sei se será começo
ou fim
pensa que passei por ti
pensa em mim
SENSIVELMENTE
sensualidade transcendente
vermelha volúpia
cuja sexualidade independe
da carne aos vermes destinada
corre nas veias d’alma
arrepia nos versos da poesia
tal sensualidade do objeto cama
prescinde
carícias são os pensamentos
e língua a lamber o vento
as pernas se abrem em V
indecentemente
para o gozo do amor que ama
com a mente