ADEUS A UM DOCUMENTO
MOR
Triste sina tem o título de eleitor
Num conturbado país.
Supremo tem poder de declarador
Até a lei contradiz.
Declarando desnecessário
Logo na hora de votar.
Parece um ato arbitrário
O documento renegar.
Prenúncio de última eleição
Do presente ao futuro.
Não terá mais qualificação
Ninguém esta seguro.
Que idéia dolorosa
Impingir a nova regra.
Seria ela maldosa
Ou verdadeira entrega.
São José/SC, 3 de outubro de 2010.
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