LAGRIMA NA JANELA

LAGRIMA NA JANELA

Como eu me sentia por dentro

A natureza fotografava a minha alma.

Era uma arvore oca

Onde meus braços pendiam

Como galhos inertes.

Via meu negativo

Impresso na janela.

Dentro daquele quarto enorme

A solidão ficava maior ainda.

A chuva forte

Abafava meu pranto

Quem de fora olhava.

Era apenas um fantasma

Que agredia o ambiente

Era a chuva que molhava a todos

Era eu que deixava minha lagrima na janela.

Di Camargo, 23/09/2010

Di Camargo
Enviado por Di Camargo em 23/09/2010
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