Devorada


Foste, levando-me o sorriso.
Deixaste-me um abismo imenso
minha alma ficou sem abrigo,
por pouco perdia o senso...

Consumiste-me a alma,
Devoraste-me lentamente
Desde então perdi a calma, a voz
E a razão não me atende.

Levaste-me o sorriso,
mas tua lembrança comigo está
Tatuagem que não se apaga

Tua pele, teu cheiro, teu gosto
em meu corpo hão de ficar.

Engoliste-me o argumento
e um sentimento cativo é teu.
Comigo fica este lamento
e a sensação de vazio
por tudo de nós que
na escuridão se perdeu...




Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 16/09/2010
Reeditado em 13/06/2013
Código do texto: T2501028
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