*A NUDEZ DA PALAVRA
Como um clarão adentra em mim
Alimentando meus momentos
Nas trovejadas, relâmpago clarim
Cativa da palavra, meus rebentos
E nasce como planta rasteira
Alastra-se qual erva pequenina
Toma espaço, segue fronteira
Cada dia faz em mim faxina
Nela, a palavra, meus rudes anseios
Meus sonhos, meus ledos enganos
Minhas saudades, e meus devaneios
Também meus fartos desenganos
Brota assim, basta o mote remar
Pego o leme, elas vão navegando
Aglutinam-se no sol, no luar
Quase indefesa, segue amando
Nas trovas, contos, frase, poemas
Aninha-se como ave no entardecer
Mas, no despertar vem preencher
Horas, minutos, noutro anoitecer
sonianogueira
Como um clarão adentra em mim
Alimentando meus momentos
Nas trovejadas, relâmpago clarim
Cativa da palavra, meus rebentos
E nasce como planta rasteira
Alastra-se qual erva pequenina
Toma espaço, segue fronteira
Cada dia faz em mim faxina
Nela, a palavra, meus rudes anseios
Meus sonhos, meus ledos enganos
Minhas saudades, e meus devaneios
Também meus fartos desenganos
Brota assim, basta o mote remar
Pego o leme, elas vão navegando
Aglutinam-se no sol, no luar
Quase indefesa, segue amando
Nas trovas, contos, frase, poemas
Aninha-se como ave no entardecer
Mas, no despertar vem preencher
Horas, minutos, noutro anoitecer
sonianogueira