Aprendi um jeito novo
Aprendi um jeito novo
De transportar poemas
De um lado para o outro
Primeiro seleciono depois
Copio e ai então é só colar
Aonde eu quiser colar o poema
É fantástico é bestial carregar
Poemas ao meu bel prazer
E ainda reclamo da tecnologia
Sou mesmo um burro empacado
Ainda assim prefiro escrever com
Pena de pato com tinta nanquim
Aquela mesma que caia na roupa
E ninguém mais a tirava era eterna
Que saudade da tinta nanquim
Que saudade do papel almaço
Dos cadernos de caligrafia
Vão dizer que sou saudosista
Que fazer, sou mesmo, não tem jeito
E assim sendo, assim espero morrer
Mas uma coisa tenho que dizer
Esse negócio de computador
De internet é supimpa
Daqui à Portugal é um pulo
Já fui até ao Japão sem sair
Da cadeira jogando domino
Na internet já pensaram nisso
Eu sei que para todo mundo
Tudo é muito normal mas
Para alguns é extraordinário
E num dia muito próximo
Estaremos nos reunindo
Via webcan ao vivo vendo
E falando diretamente por
Estes mini artefatos visuais
Que maravilha ou como diz
Um anúncio de cerveja
MAGAVILHA.....MUGUELHADA
(maravilha...mulherada)
Por falar nisso, vou tomar
Uma cervejinha em homenagem
A minha renovação.
A.Bittar
poetadosgrilos