A MO R
A M O R
O amor é como as manhãs chuvosas
Violentas tempestades
Mas se acalma com um abraço
Carinhoso, terno, recíproco
É como a madrugada
Desvirginando na noite
É como o céu guardando a lua
O amor é sem razão
Com objetivo, sem objetivo
Sem começo, sem meio
Sem fim, com fim...
Entre procura de dores
Pensamentos, felicidades, momentos
Vasculhando o simples, o louco
O amor mortal, que gera solidão
Que mostra que estamos vivos
Tão total e loucamente
Que às vezes não é notado
Sentido, passa despercebido
Ah...se todos pudessem sentir o amor
E mergulhar a todo instante
Descobririam enfim
Que não se morre por amor
Sem te-lo vivido.
Daniel de Castro
Cadeira nº 11