Ao frio e a solidão.
Quantas horas faltam,
Para que o tempo pare.
Para que o céu não chore,
Para que a vida não sofra...
Quantos segundos existem
Dentro de uma lembrança?
Qual o sabor da esperança,
Dos momentos que nem mais me lembro.
Até ontem fazia sol,
E frio aqui dentro.
Me peito palpitava no ritmo do relógio.
E eu atento ao passar dos segundos.
Sentia o vazio que ia no meu mais profundo,
E a ausencia de um riso
Me fazia fraco.
Sentado ao lado da porta,
Ficava calado.
Buscando significados para este silêncio.
Me sentia sufocado por não poder gritar,
E mesmo que ao longe ouvir uma resposta.
Meus dias parecem páginas de um livro não escrito,
Uma manhã sem a cor do céu e os raios de sol.
Sentia-me tão insipdo,
Distante de tudo...de mim.