O infinito
Ah ! O infinito.
Como pode ser assim?
Tão belo e tão desconhecido.
Quanto mais eu caminho
Vejo que mais longe fico.
Perdida nesta estrada sem destino.
Não há medidas que expliquem
O tanto que quero estar contigo.
Ah! O infinito
Quando se prova, nunca se fica satisfeito.
Pois não se sabe o quanto ainda
Há para se degustar.
Não há relógio, nem tempo.
Que marque um começo e prevê um fim.
Mas se tem a certeza de
Estar sempre em seu meio
E isto já me basta para sentir que estou
No lugar certo e no momento certo.
Ah! O infinito.
Pois, é assim...
Todos quando amam
Anseiam que este nunca tenha fim
E poucos percebem que como o infinito
Ele não tem um ponto de início
Há apenas incerteza e contradição.
Que jamais alguém conseguiu explicar
Tamanha grandeza
Que se passa em nosso coração.