O infinito

Ah ! O infinito.

Como pode ser assim?

Tão belo e tão desconhecido.

Quanto mais eu caminho

Vejo que mais longe fico.

Perdida nesta estrada sem destino.

Não há medidas que expliquem

O tanto que quero estar contigo.

Ah! O infinito

Quando se prova, nunca se fica satisfeito.

Pois não se sabe o quanto ainda

Há para se degustar.

Não há relógio, nem tempo.

Que marque um começo e prevê um fim.

Mas se tem a certeza de

Estar sempre em seu meio

E isto já me basta para sentir que estou

No lugar certo e no momento certo.

Ah! O infinito.

Pois, é assim...

Todos quando amam

Anseiam que este nunca tenha fim

E poucos percebem que como o infinito

Ele não tem um ponto de início

Há apenas incerteza e contradição.

Que jamais alguém conseguiu explicar

Tamanha grandeza

Que se passa em nosso coração.

Laís Campaner
Enviado por Laís Campaner em 24/08/2010
Código do texto: T2456270
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