Espíritos livres
Observo absorto
Um pássaro quase morto
Que sem asas e enjaulado
Voa ao seu destino amado
No escopo do osso
Do espírito a poesia
Faz nascer no seu dorso
Asas na aporia
Como putas bêbadas
Que observam ermas
O conhecimento dos livros
Com gritos e risos
O emético gozo do gosto do novo
Dos que buscam asas e jamais amarras...