Corpo...
O cheiro de decomposição impregna no ar
Morte, silêncio
E o que antes se movimentava
Não mais move um músculo
Vermes dilacerando meu corpo
Não posso mexer-me
E continuo a fitar meus restos mortais
Sumindo, aos poucos
Eu não deveria mais estar ligado ao plano material
Mas mesmo assim, não consigo me desligar
Algo me puxa, me atrai
E cá estou eu, horrorizado, petrificado
Não sei qual a razão disso
Também não quero saber
Só quero sumir
Deixar de existir