É O TEU TEMPERAMEANTO
Oh minha flor, que não compreendes de mim
meus movimentos fados e frenéticos
da minha personalidade formada em carmesim
e de abrasivos hormônios sintéticos.
Que não reconhece a minha devoção
minha pura dedicação ao teu ser
que passeia longe a tua consideração
por caminhos de ímpetos de perder.
O jardim que se colore na primavera
que no outono uma brisa o desfolha
e nesta a semente que se revela
é aquela que não morre a escolha.
Mas tu não te esquivas de teu temperamento
e dá vazão as palavras saltitantes
que repercurte em pessímos momentos
que vem soando irritantes e sibilantes.
Por todas as rosas e lírios
eu amo a natureza e tudo que é belo
e as boas sensações de delírios
pelas cores, o azul e amarelo.
(YEHORAM)