Carcass

Intrépidos ruídos sonoros pulverizam os meus ouvidos

Lamúrias poderosas de puro som atômico

Distorções triunfantes de peso e fúria em cadências anti-religiosas

Pisadas arrasadoras de bumbos duplos tribalistas

Império de ilusões invisíveis dos reinos vazios

E sabemos que “o amanhã não pertence a ninguém”

Inspiro-me nos riffs massacrantes e vigorosos

O metal de minhas veias clama por vastidão sonora

Minhas palavras não estão vazias de amor

Minhas frases estão cheias de raiva vazia

O caótico poder dos futuros arqui-inimigos

Impregnados e indesejosos a tantos ouvidos

Felicidades tenho ao ouvi-los, alegria libertadora

Pandemônio gutural de extravagantes cantorias

A bossa não faria isso por almas ferventes

Solos velozes pronunciam o armagedom melódico

“Há, você está esperando pelo seu novo amanhecer,

Tão triste dizer que não há um...”

O dia só surgirá para os esbravecidos guerreiros

Aqueles que cogitam a morte ao brilho do alvorecer

Então não olhe pra trás, não fique sentado esperando

Pare de choramingar pelo que não foi e o que não é

Pois aqui já se sabe: se você está esperando o amanhã...

Pode ser que o amanhã nunca chegue.

(dos sábios ensinamentos de “Carcass”)

Pedro HD Delavia
Enviado por Pedro HD Delavia em 04/08/2010
Código do texto: T2418919
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