ROTINA VOLÚVEL
Há o fascínio e o medo
O segredo e a revelação
Efêmero como infinito
Eterno amanhã que
Se desgarra do coração
Há do outro lado do dia
Talvez a felicidade da imaginação
Há do outro lado de mim
Um coração que desata agonia
Há perto do menino
Um sonho miúdo, franzino
Sobrevivendo á aventura
Que é amanhecer...
Há no rosto estampado desgosto
As sombras de não sei quantas decepções
Há surpresas, evidentes, de tantas gerações...