VIDA DESATADA

O que me prendia,
vai aos poucos me soltando.
Como se fosse um imenso nó,
desgastando... puído
pelas decepções mais recentes.

Fosse o que me prendia
feito de laços mais resistentes,
talvez de mim se ausentasse a partida,
porque da ida, já nem sei o caminho.

Mas a fragilidade de minha alma,
que agora se vê assim, tão esgotada,
deixa mostras do que não se garante,
e o amor que pensei ser bastante
deixou minha vida desatada.


 
MORGANA CANTARELLI
Enviado por MORGANA CANTARELLI em 29/07/2010
Reeditado em 22/03/2019
Código do texto: T2407387
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