SUPERSTIÇÃO
SUPERSTIÇÃO
Agosto já não me assusta.
Ele chega com sua missão de varrer a terra
e plantar sob a sombra das árvores
aquele tapete seco que um dia será pó.
E só.
O sol inchado e amarelo quase geme,
fingindo-se de enfermo e maltratado pelo vento.
Mas eu o ignoro e sigo em frente:
mais dois passos e será setembro.
Basilina Pereira