A Um Falso Poeta (republicado)

Poeta falso, fizeste-me tua musa
Por algum tempo e neste momento
Acusa-me de não saber fazer-te poesias!

Falso poeta! Bato-te a porta na cara,
Pois a tua estultícia
Apunhalou-me o peito covardemente!

Tu és falso, poeta!
Se arvorou a a ser profeta
e disse ver o nosso futuro
rodeado de poesia.
Mentira! Tu não sabes fazer poesia!

O poeta falso morreu.
Morreu quase agora,
posso sentir ainda o cheiro fétido
De seu cadáver!

Se foi para sempre.
Foi-lhe feito um enterro e
Deram-lhe de presente uma lápide
onde se diz:
Falso poeta, já foste tarde!


Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 18/07/2010
Reeditado em 06/08/2010
Código do texto: T2384774
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.