AMA-ME ENTÃO

No exalar do teu perfume

e no difundir do teu silêncio,

gargalha o meu amor,

pelo barulho de uma eternidade.

Ao afoito vento,

alardeei os meus segredos,

à um sem fim de bocas e ouvidos,

e aos quatro ventos.

Fiz tudo para ninguém saber dele...

Há uma brisa morna de sol gostoso

que me aquece e queima,

onde vai a tua chuva fria que me molha

como se não mais existisse horizonte,

onde começasse o fim de tudo.

No exalar e perfume do teu silêncio

barulha o meu medo de perder-te...

Ama-me então,

como se todos soubessem

e nós só desejássemos

acabar enamorados.

Vitoria Moura 17/7/2010

Ma Vie
Enviado por Ma Vie em 17/07/2010
Reeditado em 10/11/2010
Código do texto: T2383894
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