AMA-ME ENTÃO
No exalar do teu perfume
e no difundir do teu silêncio,
gargalha o meu amor,
pelo barulho de uma eternidade.
Ao afoito vento,
alardeei os meus segredos,
à um sem fim de bocas e ouvidos,
e aos quatro ventos.
Fiz tudo para ninguém saber dele...
Há uma brisa morna de sol gostoso
que me aquece e queima,
onde vai a tua chuva fria que me molha
como se não mais existisse horizonte,
onde começasse o fim de tudo.
No exalar e perfume do teu silêncio
barulha o meu medo de perder-te...
Ama-me então,
como se todos soubessem
e nós só desejássemos
acabar enamorados.
Vitoria Moura 17/7/2010