Morte/Vida
Todo dia eu morro um pouco
E, os meus sonhos se tornam loucos
No espaço do tempo dormido.
Mas, no resto esquecido...
Durmo com a consciência tranqüila
Depois uma dose de tequila.
A cada noite eu renasço.
E, a minha alma eu caço
Nos recônditos perdida.
O meu tempo não tem limites
Pois não para, para pensar direito
Segue tranqüilo em seu leito...
E, nessa era que está se esgotando
Aos poucos vou acostumando
Com os percalços do mundo
Em seu giro fantasmagórico
Como um carro alegórico
Deixando as lembranças para trás
Na esperança que jaz
Em meu jazigo da paz.