Sabendo o que sei
Tenho mil olhos para vê-la.
Mil ouvidos para sabê-la.
Mil braços para prendê-la.
Uma cabeça para esquecê-la.
E do que me faço, senão de contrariedades?
Parece que cultivo sofreres,
ou permito-me conviver com leviandades.
Se dela tanto sei quanto desaprovo,
o que mais eu teria além da cama,
quando é lá e com ela que a tudo renovo?