COGNOSCÊNCIA (INTELECTUANDO)
APLAUSOS SEM MEDIDA AO INVENTOR DA METÁFORA...
(...) (...)
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MUITO BEM... SILÊNCIO AGORA!
ALGUEM QUER FALAR:
Falar do que não pode ser dito
Se não existe palavra.
É ver a face de um mito
Cujas feições não repara.
E o poeta insistente
Almejando o absurdo
Vai da mente aos confins
A buscar novo mundo.
Pelo abismo da alma,
Busca olhos adentro.
Aos cantos, ao relento.
Desventura!!!
- Onde jaz o entendimento?
Pela janela dos olhos
Interrogativo no espelho.
A espreitar o mundo
Da "toca do coelho".
Um oposto fitar.
Rosto estranho a se olhar.
E perdera-se o brilho
No instante de um piscar.
Na intimidade do ser
Em frações de segundo
Do inconsciente um mundo
Uma batalha a suceder.
Uma guerra de feições
Obscuras e luzentes.
De anjos, legião.
A golpear-se mutuamente.
Um bater de espadas...
...Dão-se faíscas ao vento
Um furacão arde por dentro
Destrutivo e violento
É a genialidade quando nascendo.
(...)
...Do lado de fora...
O SILÊNCIO ... O PRELÚDIO DA CRIAÇÃO...
...E se compõe a fundo
A melodia viva
O armagedon da alma
Libera a essência cativa.
Em faíscas de espadas
A resposta vem ter
Uma explosão de palavras
O anti-átomo do ser.
E de repente... Silêncio novamente...
...E UM SOM REVERBERA NAS PAREDES DO INCONCIENTE...
Um grito, um golpe, um ferimento.
Um anjo da luz se ajoelha "cruento".
E o triunfo da sombra
Nesta guerra a metade
Golpeia mundo adentro
Ganha a personalidade.
(...)
...Maquiavélico...
O esboço de um sorriso
No mundo externo
Fulmina nos olhos
O que outrora foi brilho.
E o fim de um piscar
Em pleno arder da bomba
Tudo cessa
Mas, o entendimento lhe toma.
E conhecera, enfim, o sentido em ser vivente.
Este guarda para si...
...Mas, uma coisa revela discretamente:
Enquanto o mundo
Não se acaba realmente
Legiões de vidas se aniquilam
Nas profundezas da mente.