DE MÃOS DADAS . . .
No frio parapeito
da minha janela
virada ao nascente,
poisado de lado
displicentemente,
estava o livro que me deste
nesse dia tão distante
em que mui hesitante
eu disse gostar de ti...
Tranquilo, sorriste...
Esse sorriso primeiro,
de um jeito menino,
foi o afago ligeiro,
um sopro de alma
que com tua calma
mais me encantou...
No bolso trazias
um livro pequeno
de capa castanha.
Poesia, explicaste.
Música, entendi...
p'ra mão mo passaste
e logo o abri...
Em letra corrida
estava o meu nome...
Olhei-te nos olhos
e vi que me amavas...
Os anos passaram,
passou-nos a vida...
E agora releio
já encanecida,
a tal poesia
que
de mãos dadas
fomos escrevendo
(e valeu a pena)...
Beijinhos,
No frio parapeito
da minha janela
virada ao nascente,
poisado de lado
displicentemente,
estava o livro que me deste
nesse dia tão distante
em que mui hesitante
eu disse gostar de ti...
Tranquilo, sorriste...
Esse sorriso primeiro,
de um jeito menino,
foi o afago ligeiro,
um sopro de alma
que com tua calma
mais me encantou...
No bolso trazias
um livro pequeno
de capa castanha.
Poesia, explicaste.
Música, entendi...
p'ra mão mo passaste
e logo o abri...
Em letra corrida
estava o meu nome...
Olhei-te nos olhos
e vi que me amavas...
Os anos passaram,
passou-nos a vida...
E agora releio
já encanecida,
a tal poesia
que
de mãos dadas
fomos escrevendo
(e valeu a pena)...
Beijinhos,