Digital e analógica
Minha razão te repudia
Meu coração te chama
Conflitando a frenesia
De deitar na tua cama
E fazer amor-poesia
Minha alma é tua dama
Camaféu de trajes teus, em agonia
Musa insolente que proclama
Entre o sagrado e o profano, a utopia
Sentimento sem pontes, em lama
Do santificado a heresia
Ora sou digital
Ora analógica
Então me ama
------------------com tua magia
Serás o deus supremo
------------------da minha poesia
Serás apenas sonho
------------------sopro, ventania.