ABSTRATAS COVARDIAS
É sempre assim, dias e noites se vão,
Esvaindo-se por entre as eras
Tal qual o vento que por ti passou,
E deixo o frio das lembranças
E veja suas solitárias madrugadas,
O sol que não aquece mais os teus dias.
Tuas eternas e sangrentas lutas,
Pelo simples prazer da alegria.
Culpas às vezes o coração,
Que amou errando quem não devia
Mas não se consegue corrigir erros
Com abstratas covardias.
Mas não conturbe sua eternidade
Com as mazelas da vida presente,
Pois o tempo muda tudo,
Até os erros da gente!