ABSTRATAS COVARDIAS

É sempre assim, dias e noites se vão,

Esvaindo-se por entre as eras

Tal qual o vento que por ti passou,

E deixo o frio das lembranças

E veja suas solitárias madrugadas,

O sol que não aquece mais os teus dias.

Tuas eternas e sangrentas lutas,

Pelo simples prazer da alegria.

Culpas às vezes o coração,

Que amou errando quem não devia

Mas não se consegue corrigir erros

Com abstratas covardias.

Mas não conturbe sua eternidade

Com as mazelas da vida presente,

Pois o tempo muda tudo,

Até os erros da gente!

Jayme Tijolin
Enviado por Jayme Tijolin em 19/06/2010
Reeditado em 12/01/2011
Código do texto: T2328341
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