Epígrafe
Eu escrevo (re-escrevo!)
Fatos que foram Passado
E gestaram o “Agora,”
Pois o Passado é Presente...
Eu escrevo (ou procuro,
Desvendar e re-escrever)
O lado oculto dos fatos,
Escondidos, “ignorados”
Até escamoteados,
Por interesse abafados
Pois não deviam “se ver”.
No “explícito” da História.
Só interessa conhecer
A escrita dos vencedores:
Mas não é sobre esta História,
Que me disponho a escrever!
Eu garimpo ouro puro
No obscuro da História,
Aquele que só se pode “entre-ver”...
Eu falo de homens que souberam morrer por um segredo...
Que deram suas vidas pelo ideal que acreditavam
E sua Fé...
Eu falo de homens que queriam gestar um Futuro Ideal
Começado no Presente
E que hoje é o Passado...
E do sonho idealizado
Trazer crianças à Escola
Sem pensar em etnia
E na “antropofagia”
Do “Homo hominis lúpus”...
Falo de homens que sonhavam
O “tudo” ser para “todos”...
Fraternidade que irmana,
Busca o marginalizado,
O triste, o só, o esfaimado,
Para que seja lembrado
Num mundo feito de irmãos!
Denuncio “meias-verdades”,
Abomino os preconceitos,
Pois todos têm seus direitos
À comida e Educação;
E a muito mais do que isso,
Ao carinho cidadão!...
Eu creio em Deus, Trino e Uno,
Mas talvez hoje eu descreia
Do que chamam “religião!”...
É “Estado de Cristandade”
Que é feito de Poder,
De riqueza e submissão...
E assim, eu sou História,
E faço Educação...