TOUJOURS
Eu sou eu –
e sou minha própria sombra.
Sou um jogo
de regras escondidas.
Sou fantasma
das alegrias esquecidas,
derretidas lentamente
nas dobras do tempo
em que mágoas cimentaram
o túmulo que as encerram.
Eu – fantasma triste.
Eu –tristeza que vagueia
entre as luzes do dia,
entre as sombras da lua cheia.
Cheiro de morte – das ilusões...
Gosto de sal – das emoções insanas...
Silêncio total – de amor e alegria...
Eu – fantasma que vagueia
entre as luzes do dia,
que finge e sorri
entre os becos
que ainda não percorri.
Eu – fantasma triste,
que chora rios e mares salgados
todos os dias...pela dor do desencanto...
Oh, mon amour! Je t’aime toujours...
Et pour toi…j’ ai extrême doleur ,
et pourtant…je souffrirai toujours…
Pour toi...toujours...